sábado, 3 de janeiro de 2009

ENTREGANDO O AMIGO (Samuel Rangel)

Não adianta ligar, mandar email, entrar com ação declaratória ou o raio que o parta. Eu não vou contar quem foi o cara, mas que aconteceu e aconteceu. Poupo seu nome até pela sua coragem de ter me contado a história, e os limites éticos bem postos me impedem de revelar o nome do cidadão que confiou em meu silêncio.Apenas peço a ele desculpas, por que disse que não contaria a ninguém, mas essa história é de fundamental importância para que outros atletas do sexo se preservem em tão inusitada situação. E não revelando o nome, é como nem tivesse revelado nada.Um amigo meu, em meio a esta mania de todo mundo ter mais que um celular, imaginando-se em alguma espécie de filme romântico, ao perceber uma bela morena em um Pálio parado no sinal ao seu lado, resolveu atirar seu celular pela janela do carro da garota.Ela sorriu, o sinal abriu e cada um fez seu caminho.Ao chegar no escritório, meu amigo resolveu então ligar para o seu celular.Chamou, chamou, chamou e ninguém atendeu.Passou a tarde tentando, e nada.Ao final do dia, em uma última tentativa ligou novamente, quando para sua surpresa uma voz feminina, mas terrível atende:Ela - Alô.Ele - Oi, sou eu.Ela - Quem?Ele - Sou eu, o rapaz do sinal!Ela - Qual sinal?Ele - O dono do telefone que você está falando.Ela - Ah, achei sim, está comigo aqui.Ele - Como assim?Ela - Estava no lixo da Praça Zacarias, bem pertinho de onde eu tennho meu carrinho de pipoca. Tem gratificação? Pode vir buscar.Conclusão: Não adianta ser só romântico, tem que ser pegável.Um abraço a todosJá falei!!!! Não adianta telefonar que eu não vou contar quem foi.

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